Mais mitos e debates sobre o suicídio

Continuamos a expor mitos sobre o suicidio, assim como informar sobre as quëstões ainda não resolvidas.
Continuamos com David Lester, um estudioso do suicídio, e mais alguns mitos.
O MITO: Uma vez suicida, suicida para sempre
As pessoas não estão condenadas a tentar o suicídio repetidas vezes. O impulso suicida tem janelas, períodos nos que ele aparece, mas as janelas não voltam sempre. Muitas pessoas respondem mal a certas conjunturas, mas muitas entre elas não tentam ou, se tentam, escapam e superam os problemas. Reconstroem suas vidas que podem passar a ser felizes, úteis, cheias de significado. Se há imponderáveis "ruins", que criam problemas, também há imponderáveis "bons", que abrem caminhos, trazem felicidade. Podem ser novas situações, como trabalhos, superação de drogas, flertes e namoros, casamento, filho, ativismo, ajudar o próximo, religião, hobbies, muitas coisas diferentes. Não podemos deixar de fora a auto-superação que às vezes aparece onde menos se espera
O MITO: há um mito contrário: uma vez superada uma crise, acaba o risco
A superação traz efeitos muito variáveis. Crises podem reaparecer ou não; novas crises podem aparecer ou não. Toda análise deve incluir a idéia de que a vida não para, de que as pessoas mudam e o mundo ao redor das pessoas também
O MITO: os suicídas são de uma classe social determinada
Não é verdade. O suicídio atinge todas as classes e raças, ainda que não de maneira igual.

Cada ano o suicidio mata entre 8 e 11 mil brasileiros. Podemos evitar muitos.

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