Bons governos salvam vidas: programas de prevenção do suicídio de adolescentes



Dr. Robert Aseltine, Ph.D., associate professor adjunto no Department of Behavioral Sciences and Community Health do University of Connecticut Health Center afirmou entusiasticamente que, pela primeira vez em vinte anos existia um programa que não se limitava a aumentar o conhecimento a respeito do suicídio, mas mudava as atitudes a respeito do suicídio. É um programa baseado nas escolas.

Estudantes que participaram do programa tiveram uma redução de 40% no número de tentativas de suicídio. O programa se chama “SOS [Signs of Suicide] High School Suicide Prevention Program,” e os detalhes foram publicados no 26/02/07 no American Journal of Public Health.

A pesquisa foi feita com três colégios de Hartford e dois em Columbus, Georgia, com 2.100 estudantes que foram escolhidos aleatoriamente para participar no programa. Três meses depois de completar o programa os dois grupos responderam a um questionário sobre depressão e suicídio.

O programa ensina a reconhecer os sinais do suicídio e considerá-los como uma emergência médica que requer ajuda imediata - como um enfarte.

Duas estratégias são usadas:

cursos sobre depressão e suicídio
testes de depressão para identificar que está em situação de risco.


Os alunos aprendem a levar os sintomas em sério, se preocupar com que os apresenta e levá-los ao conhecimento de um adulto treinado para o atendimento. O programa custa menos de 40 centavos por aluno e pode ser implementado com facilidade.

A idéia de jovens ajudarem jovens se baseia na constatação de que os jovens são muito influenciados por outros jovens. Atualmente, nos Estados Unidos, mais de 1.300 colégios implementaram o programa.

SOS é um programa de triagem desenvolvido por uma ONG sem objetivo de lucro. O projeto foi apresentado em maio de 2001, discutido, criticado, melhorado e aplicado algum tempo depois.Deu certo.


Tem jeito!


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