Alunos e orientados bipolares
Tenho vários amigos e amigas, sobretudo estudantes, que foram diagnosticadoscomo bipolares, tanto tipo I quanto tipo II. Minhas observações são pessoais e “de sociólogo” e não são anotações clínicas. Clinicamente tem valor zero.
Como orientador acadêmico, meus grandes inimigos eram o estresse que afetava o aluno e o não cumprimento dos cuidados recomendados pelo psiquiatra por parte dele. Enquanto estavam sendo medicados, não dava para observar fortes flutuações de humor, mas quando, por razões que a razão desconhece, interrompiam o tratamento, as flutuações começavam e algumas assustavam. A minha limitada experiência também diz que um ambiente familiar adequado, de apoio, organizado, é condição necessária mas não é suficiente. Do ponto de vista do orientador acadêmico engajado, a grande dificuldade era manter os alunos focados no tema da tese, impedido a substituição sem fim de um projeto pelo outro.
Digo mais: há um prazer adicional quando o aluno que é bem sucedido nos estudos e, depois, na profissão superou uma depressão ou a bipolaridade.
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