Depressão, agressividade e suicídio
A agressividade entre pessoa seriamente deprimidas pode ser um sinal de perigo, segundo John Keilp e outros pesquisadores da Columbia University College of Physicians and Surgeons. Sublinham que certos traços de personalidade, como a hostilidade e a impulsividade, além da agressividade, se correlacionam com o risco de suicídio, mas estão presentes como traços em outras desordens da personalidade. Analisaram 275 pacientes com depressão severa, inclusive 87 com comorbidade que caracterizava a borderline personality disorder. Desses 87 pacientes, 69 tinham tentado se suicidar, em comparação com 76 dos 188 caracterizados por depressão severa, mas sem comorbidade. É uma diferença estatisticamente significativa.
Os pacientes com comorbidade tinham escores mais altos naqueles três traços - agressividade, impulsividade e hostilidade. Porém, quando foram estratificados de acordo com a seriedade da comorbidade, a impulsividade e a hostilidade não serviam para prever o risco de tentativa de suicídio.
Entretanto, tanto entre comórbidos quanto entre depressivos "puros", a agressividade ajudava a separar quem tinha tentado o suicídio de quem não tinha.
Essa é uma área promissora de pesquisa, que talvez tenha fundamentação também em teorias de cunho psicoanalítico sobre tipos de suicídio, particularmente de suicídios agressivos, como as propostas por Karl Menninger. Metodologicamente, é uma área dificil porque os mesmos traços são usados para caracterizar um tipo de doença mental e como variáveis explicativas, independentes do tipo de doença mental.
Referência: Psychol Med 2006; 36: 1779-1788
Os pacientes com comorbidade tinham escores mais altos naqueles três traços - agressividade, impulsividade e hostilidade. Porém, quando foram estratificados de acordo com a seriedade da comorbidade, a impulsividade e a hostilidade não serviam para prever o risco de tentativa de suicídio.
Entretanto, tanto entre comórbidos quanto entre depressivos "puros", a agressividade ajudava a separar quem tinha tentado o suicídio de quem não tinha.
Essa é uma área promissora de pesquisa, que talvez tenha fundamentação também em teorias de cunho psicoanalítico sobre tipos de suicídio, particularmente de suicídios agressivos, como as propostas por Karl Menninger. Metodologicamente, é uma área dificil porque os mesmos traços são usados para caracterizar um tipo de doença mental e como variáveis explicativas, independentes do tipo de doença mental.
Referência: Psychol Med 2006; 36: 1779-1788
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