Homicídios de crianças na Suécia

Somander e Komer (1991) analisaram os homicídios de crianças (de menos de 15 anos) na Suécia. Em dez anos foram 96, no total, uma taxa anual de 0,6 por 100,000 crianças. A maior parte dos homicídios foi de crianças pequenas, que foram estranguladas, alvejadas por armas de fogo ou esfaqueadas - que foram os métodos preferenciais usados. A maioria desses homicídios foi intra-familiar, com freqüência em associação com o suicídio d@ assassin@. Homicídios por pessoas de fora da família foram poucos e todos cometidos por homens. Foram poucos os casos de abuso e de abuso sexual por um dos pais. Quarenta e sete dos homicidas foram examinados e apenas dez não tinham doenças mentais.

São, portanto, quatro as conclusões que se impõem:

  1. Os homicídios de crianças é extremamente raro na Suécia;
  2. Usualmente quem mata é o pai ou a mãe;
  3. Foram raros os casos de abuso físico ou sexual dessas mesmas crianças pelo assassino ou assassina;
  4. Nada menos de 84% dos assassinos(as) sofriam de alguma doença mental.

Fonte: Somander LK, Rammer LM. "Intra- and extrafamilial child homicide in Sweden 1971-1980" em Child Abuse Negl. 1991;15(1-2):45-55.


 

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