Idade e depressão

Há uma correlação entre idade e depressão – a taxa de depressão aumenta durante a velhice. Porém, estão longe de serem sinônimos. Uma pesquisa feita com californianos de 50 a 95 (nada menos) revelou que doenças crônicas, deficiências físicas e isolamento social têm uma relação mais íntima com a depressão do que a idade simples e pura.
Parte da relação entre idade e depressão se deve ao aumento daqueles três fatores – doenças crônicas, deficiências físicas e isolamento social – com a idade.
Como o risco de ter esses fatores de risco é evitável através de mudanças no estilo de vida, mesmo entre idosos, é possível reduzir a relação entre idade e depressão combatendo esses três fatores. Não obstante, há muitos idosos deprimidos. A Johns Hopkins estima em um milhão o número de idosos deprimidos nos Estados Unidos. O Brasil não tem estatísticas sobre isso.

Infelizmente, a depressão entre idosos, com freqüência passa desapercebida, é mal diagnosticada ou é subestimada. É relativamente comum atribuir alguns de seus sintomas “à
velhice”. Porém, esses erros resultam em falta de tratamento, insuficiência do tratamento ou tratamento errado.

Há circunstâncias que são mais comuns entre idosos do que entre jovens, que podem se associar com a depressão: morte do cônjuge ou de outros parentes ou amigos; a aposentadoria; problemas financeiros; medo da morte; perda da independência e da auto-suficiência, isolamento social e problemas de saúde.

Os problemas dos idosos que vivem sós são diferentes e podem ser mais sérios do que os que vivem com familiares.

As conseqüências são sérias: baixa na qualidade da vida, morte mais cedo, entre outras. Por isso, devemos estar atentos aos sinais de depressão nos idosos, devemos permanecer antenados. Médicos e outras profissões da saúde se beneficiariam fazendo uma especialização em problemas da Terceira Idade.

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