Suicídios entre militares e policiais

O Exercito dos Estados Unidos decidiu enfrentar o problema da morte prematura dos seus soldados fora do combate. Um dos enfrentamentos é contra o suicídio. Para atingir o conhecimento de que necessita está fazendo uma parceria com universidades de prestígio e tradição em pesquisas: Harvard, Columbia e a Michigan. A equipe não estudará apenas o suicídio, mas uma ampla gama de doenças mentais que levam ao suicídio ou que reduzem a qualidade da vida de soldados e oficiais.
Na primeira parte serão estudados os militares que se suicidaram entre 2004 e 2009, comparando-os com um grupo controle. Esperam que os resultados dessa primeira pesquisa possa informar a segunda, que será um survey de militares na ativa. O survey será grande: vários milhares de soldados serão entrevistados mensalmente durante três anos. Outra pesquisa acompanhará cem mil recrutas recentes durante três anos.
O Pesquisador Responsável que representa o Exército está plenamente consciente das objeções advindas dos próprios militares:
“It could not have been easy to look outside your own organization to ask somebody whether they had tools and perspectives that might be helpful,” he said. “But the Army showed tremendous courage and leadership in doing that.”
São pesquisas semelhantes às que deveríamos realizar com nosso militares e, sobretudo, com nossas polícias, mas essas instituições ainda adotam uma política de avestruz que enfia a cabeça na terra para não ver e poder continuar a fingir que não está acontecendo.

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