A solidão piora a doença


Finalmente, colocaram a sociedade de volta nas questões de saúde! As interações sociais reduzem o estresse (também podem causar estresse), elevar a auto-estima e fortalecem o sistema imune. O estresse crônico destrói o sistema imune.

As consequências do isolamento emocional são pesadas: aumentam o risco de depressão, de pensamento suicidas e desordens psicosomáticas. No plano fisiológico, aumentam a pressão, o risco de doenças do coração, infecções e alguns pesquisadores afirmam que o isolamento pode aumentar o risco de vários cânceres.

Uma das descobertas é que as pessoas com doenças crônicas tendem a ter vínculos sociais débeis e poucos, mas existe uma interação – as doenças crônicas podem reduzir os vínculos sociais. Além de se esconderem, os doentes crônicos também são abandonados – pouco a pouco.

O apoio social afeta o número de células T, nossas guerreiras. Pessoas com poucas e débeis relações sociais têm um número muito menor de células T.

O que um doente crônico deve fazer? Buscar gente, atividades. Nos Estados Unidos, onde é fácil formar ou entrar em um grupo organizado ao redor de interêsses específicos (música erudita, xadrez, box, jogos de cartas etc. etc.), muitos fogem do isolamento participando neles. No Brasil, muitos clubes exercem essa função.

Outra estratégia que funciona é ser voluntário(a). Idosos podem contribuir com seu conhecimento e experiência recebendo, em troca, amizade.

Uma nota importante: as relações positivas produzem melhores efeitos do que as críticas e conflitivas.


GLÁUCIO SOARES     IESP-UERJ



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