Depressões, doenças, armas de fogo e suicídio

Tentativas de suicídio são mais comuns entre idosos do que entre jovens, e mais comuns entre pessoas com doenças físicas e mentais do que entre pessoas sãs. As depressões freqüentemente acompanham pessoas que sofreram AVC's, que foram diagnosticadas com câncer, que perderam um familiar, que se divorciaram ou separaram etc. Em alguns casos, amigos e familiares, assim como as pessoas vinculadas à saúde física e mental da pessoa, podem tomar medidas preventivas do suicídio. Além do importante tratamento com remédios e terapia adequada, é importante fechar janelas de oportunidade para os suicídios.


Muitas pessoas entram em desespêro quando enfrentam situações adversas, sem se dar conta de que a vida pode ser boa e gostosa a despeito de doenças e perdas.
Um estudo, realizado no Estado de Illinois, mostrou a importância de retirar as armas de fogo do ambiente ao qual a pessoa em situação de risco tem acesso. De janeiro de 1990 a dezembro de 1997 houve mais de 37 mil internações nos hospitais por tentativas de suicídio e houve 10.287 suicídios completos. Tentar se suicidar com arma de fogo, em si, não requer muita preparação e pode ser, apenas, uma "janela" negativa, mas as tentativas com armas de fogo são muito mais letais. Os dados mostram que as armas de fogo são, de longe, o método mais letal, 2.6 vezes mais letal do que o segundo, que usa a asfixia, principalmente por enforcamento. Os autores estimavam que a simples substituição dos métodos de suicídio salvaria 32% dos suicidas menores de idade e 6,5% dos suicidas adultos. Esse cálculo foi feito sem levar em conta que a oportunidade é um fator importante nos suicídios e que um número tenta o suicídio com uma arma simplesmente porque encontra uma pela frente.


Dados de Shanessa, Catlin e Buka, 2003.



GLÁUCIO SOARES                       IESP - UERJ

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