O uso prolongado da maconha e o funcionamento cognitivo.
Foram usadas nove medidas padronizadas neuropsicológicas de atenção, memória e funcionalidade na execução de tarefas. Todos foram fizeram os testes tanto no antes quando depois de um programa de tratamento.
Os usuários mais antigos se saíram claramente pior do que os menos antigos e do que os controles nos testes de memória e de atenção. Os usuários mais antigos se lembravam de menos palavras do que os menos antigos e do que os não usuários. Tinham, também, mais dificuldade em aprender, reter e buscar conhecimento. Os usuários há mais tempo também tinham dificuldade com a dimensão do tempo, não conseguindo estimar corretamente o tempo transcorrido. É interessante que o tempo de uso se correlacionava claramente com os distúrbios cognitivos, mas não com a crise de abstinência. Essas diferenças persistiam, mesmo controlando por uso recente e pelo uso de outras drogas. Até onde os dados acompanharam esses grupos, algumas deficiências e as diferenças no que concerne as deficiências estavam lá para ficar. A conclusão é de que o uso da maconha durante muito tempo conduz a deficiências na memória e na atenção que permanecem mesmo depois de interrompido o consumo. Algumas funções parecem recuperáveis; outras não.
Fonte: Cognitive Functioning of Long-term Heavy Cannabis Users Seeking Treatment,
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