Depressão situacional


Algumas pessoas respondem a fatores situacionais ficando deprimidas. Os fatores podem ser muito diferentes, como medo do retorno de um câncer, um divórcio, ter sido despedido e até o que acontece no mundo. Em uma conversa, Dr. Swartz estabelece semelhanças entre a depressão e a asma. Afirma que muitas coisas causam a asma e, não obstante, ela é tratada da mesma maneira. A depressão seria igual. Me atrevo a adicionar que, não obstante, a prevenção varia de acordo com o estopim, com o que provoca a situação. A depressão severa traz consigo uma síndrome, sintomas diferentes que tendem a estar juntos - baixo astral (que inclui tristeza e apatia), alterações no sono (para pior), falta de interesse no que antes motivava, sentimento de culpa, falta de energia, falta de concentração e até ideações suicidas. Há outro sintomas que podem estar presentes.
Muitos ficam perambulando pela vida sem tratamento; quando há diagnóstico, uma distinção importante é entre depressão situacional (respondendo mal a uma situação) ou interna, com freqüência biológica).
O tratamento varia de acordo com  a severidade da depressão. Em depressões leves ou moderadas, com freqüência um de vários tipos de psicoterapia é usado. Se for mais grave, ou se o paciente não melhorar, terapeutas responsáveis recomendam medicamento.
Passada a crise (e seus perigos), o foco passa a ser identificar e reduzir as condições precipitadoras ou, pelo menos, a reação do paciente a elas. O principal objetivo é evitar recaídas. Infelizmente, a taxa de recaídas é alta.
Nessa leitura se afirma que a duração média dos episódios depressivos se tratados seriamente é de três meses; sem tratamento é seis meses ou mais. Quanto mais cedo o tratamento, mais cedo o fim da depressão.
Doenças como câncer, ataques cardíacos, derrames, assim como a vitimização por crime e/ou violência, seja primária ou secundária (vítimas ocultas) freqüentemente provocam depressões que não podem ser ignoradas. A vida da pessoa deprimida se transforma, para pior. Assim, além da doença física ou da perda de alguém, ou do sentimento de insegurança, é preciso levar em consideração a qualidade da vida das pessoas, dos atores desses dramas humanos.


GLÁUCIO SOARES               IESP-UERJ



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