Um ou dois copos de vinho contra o colesterol ... e o Mal de Alzheimer


A França tem suas contradições. Uma delas é a seguinte: os franceses consomem muito colesterol e um tipo de gordura "saturada" que, sabidamente, aumentam o risco de doenças cardíacas. Mas as taxas francesas de mortes por causas cardiovasculares são comparativamente baixas.

Qual o segredo? Parece ser o vinho tinto que os franceses consomem, que reduz o risco de problemas cardiovasculares e, de acordo com as últimas pesquisas, alguns cânceres e até o Mal de Alzheimer.

Os polifenóis dos vinhos tintos impedem a formação de proteínas que são usadas para construir as placas que destroem as células do cérebro; além disso, os polifenóis reduzem a toxicidade das placas que já existem. Têm, portanto, um duplo efeito.

Lendo alguns artigos aprendi que há muitos tipos de polifenóis – oito mil. As pesquisas mostravam que eles impediam o acúmulo de fibras tóxicas. O segredo parece residir em duas proteínas, chamadas de Aβ40 e Aβ42 que se aglomeravam e matavam as células nervosas. Porem, se elas não se agregarem não há toxicidade. Impedir a agregação passou a ser um alvo.

Os objetivos dos pesquisadores são os seguintes:

  1. Impedir o desenvolvimento desses agregados tóxicos;
  2. Impedir o avanço da doença;
  3. E, idealmente, melhorar as condições dos que já tem a doença que, até agora, não tem cura.
O artigo original foi publicado no Journal of Biological Chemistry e este escrito baseado em resumos.



GLÁUCIO SOARES       IESP-UERJ



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