Poetas suicidas e não-suicidas

Trabalho feito em cima dos textos, através de técnicas de análise de conteúdo. Pesquisa difícil, com muitos problemas metodológicos, mas um grande estímulo à interdisciplinaridade e à análise de conteúdo de textos, esquecida pela nossa sociologia. O artigo inteiro está disponível no idioma original, Inglês. Clique aqui
Os poetas e o suicídio.
Para ver as tabelas no artigo clique onde diz Table etc.
Foram analisados nove poetas suicidas e 156 poemas que escreveram e nove não suicidas tão parecidos quanto possível.

  • De acordo com a teoria da desvinculação, há uma presença substantivamente mais freqüente de palavras que se referem a um coletivo do qual o suicida faria parte (nós, nosso etc); há um efeito interativo com a fase da carreira. Usavam os coletivos com maior freqüência do que os controles e, depois, com menor.
  • Além disso, há alguma evidência em apoio à teoria da desesperança, detetável pela maior freqüência de menções à morte (morrer, túmulo etc);
  • Finalmente, as palavras explicita e implicitamente sexuais são mais freqüentes entre os suicidas. Todas são significativas no nível de p <= 0,08.

O livro de Kay Jamison
Jamison K. Touched with fire: manic-depressive illness and the artistic temperament. New York: Free Press; 1993, é importante para este artigo, mas também os dois livros dela sobre o suicídio, traduzidos para o portugues.

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