Um tratamento eficiente no futuro
Cresceu a probabilidade de desenvolver terapias "orientadas" e personalizadas contra o câncer da próstata.
Moléculas RNA pequenas podem ser treinadas para matar células cancerosas nos homens e nas mulheres. Elas matariam "seletivamente", deixando as células saudáveis intactas. As terapias atuais matam com graus variáveis de indiscriminação. As baseadas em radiação bombardeiam tudo o que há numa área definida; a quimioterapia se baseia no principio de que as células cancerosas morrem antes, na média, mas fazem um estrago grande nas células saudáveis.
É um desenvolvimento importante para a humanidade, muito importante. Foram registradas 7,6 milhões de mortes por câncer no mundo em 2007. O potencial de salvar vidas de uma descoberta desse tipo é imenso.
A químio mata muitas células cancerosas, mas mata também muitas células sãs, causando anemia, náusea, fadiga seria, perda do cabelo, podendo danificar muitos órgãos.
As terapias orientadas se concentraram em reduzir a velocidade da divisão de células, que também existe nas células saudáveis. Outra tentativa, chamada de interferência RNA, enfocou em identificar e separar o oncogene, mas não matava o câncer.
E a busca continuou: o mundo precisa de tratamentos seletivos (que só matem o câncer) e eficientes (que matem todas as células cancerosas). Estamos longe disso.
Os oncogenes se caracterizam por uma alta quantidade de novas inserções e também deletam muito. Essas características os torna mais fáceis de eliminar. Isso porque há seqüências de mutações que são típicas de alguns cânceres, como o dos ossos, do cérebro e da próstata. As pequenas RNAs identificam e matam as células cancerosas.
Como?
Elas se grudam nas mRNAs das marcadoras dos cânceres produzindo uma reação do nosso sistema imune anti-virus que provoca a apoptose.
Moléculas RNA pequenas podem ser treinadas para matar células cancerosas nos homens e nas mulheres. Elas matariam "seletivamente", deixando as células saudáveis intactas. As terapias atuais matam com graus variáveis de indiscriminação. As baseadas em radiação bombardeiam tudo o que há numa área definida; a quimioterapia se baseia no principio de que as células cancerosas morrem antes, na média, mas fazem um estrago grande nas células saudáveis.
É um desenvolvimento importante para a humanidade, muito importante. Foram registradas 7,6 milhões de mortes por câncer no mundo em 2007. O potencial de salvar vidas de uma descoberta desse tipo é imenso.
A químio mata muitas células cancerosas, mas mata também muitas células sãs, causando anemia, náusea, fadiga seria, perda do cabelo, podendo danificar muitos órgãos.
As terapias orientadas se concentraram em reduzir a velocidade da divisão de células, que também existe nas células saudáveis. Outra tentativa, chamada de interferência RNA, enfocou em identificar e separar o oncogene, mas não matava o câncer.
E a busca continuou: o mundo precisa de tratamentos seletivos (que só matem o câncer) e eficientes (que matem todas as células cancerosas). Estamos longe disso.
Os oncogenes se caracterizam por uma alta quantidade de novas inserções e também deletam muito. Essas características os torna mais fáceis de eliminar. Isso porque há seqüências de mutações que são típicas de alguns cânceres, como o dos ossos, do cérebro e da próstata. As pequenas RNAs identificam e matam as células cancerosas.
Como?
Elas se grudam nas mRNAs das marcadoras dos cânceres produzindo uma reação do nosso sistema imune anti-virus que provoca a apoptose.
Os resultados prometem: nos três tipos de câncer que foram testados, houve uma drástica redução no número de células que continham as mutações-alvo. A redução foi de vinte a cem vezes. Ou seja, a diminuição nas células cancerosas foi muito grande. Veja S. Venkataraman et al., "Selective cell death mediated by small conditional RNAs," PNAS, doi: 10.1073/pnas.1006377107 Para saber mais, leia: A targeted cancer therapy? - The Scientist - Magazine of the Life Scienceshttp://www.the-scientist.com/blog/display/57674/#ixzz0zA70CMYu Se quiser saber mais sobre o câncer da próstata, visite os seguintes blogs: ou Se puder ler em Inglês, veja |
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