Medir o perigo de suicídio?
A idéia de que possamos medir a "suicidabilidade" de uma pessoa esbarra em, pelo menos, dois obstáculos. Um deriva de umn preconceito em relação aos suicídios, que são frequentemente vistos como imprevisíveis - não relacionados com doenças mentais - o que muitos deles são, mas com "loucura". A segunda barreira deriva de outro preconceito, a de que questionários, surveys, essas coisas, não são úteis, muito menos capazes de acessar o risco de suicídio.
Há um grande número de escalas que medem a suscetibilidade ao suicídio. Porém, agora, os chineses decidiram medí-la também. A China tem altíssimas taxas de suicídios femininos, o que torna o suicídio um problema de saúde pública. Gau SS, Chen CH, Lee CT, Chang JC, e Cheng AT.decidiram enfrentar os preconceitos e desenvolver uma escala adequada à cultura chinesa. Surgiu, assim a versão chinesa da Suicide Intent Scale (SIS), que foi testada com 36 pacientes e 592 outras pessoas. Essa escala verbal, para começar, tem duas boas características: os avaliadores concordam (avaliadores diferentes devem avaliar igual as pessoas) e ela é confiável: aplicada à mesma população produz os mesmos resultados. Analiticamente, há novidades: usando uma análise fatorial isolaram três fatores - precauções, planejamento e seriedade. Esses três fatores explicam 93% da variância. Havia uma correlação com sintomas de depressão, sugerindo que são fenômenos associados, mas diferentes. Os autores concluem que a escala tem utilidade para fazer uma triagem entre cidadãos de cultura chinesa.
Há um grande número de escalas que medem a suscetibilidade ao suicídio. Porém, agora, os chineses decidiram medí-la também. A China tem altíssimas taxas de suicídios femininos, o que torna o suicídio um problema de saúde pública. Gau SS, Chen CH, Lee CT, Chang JC, e Cheng AT.decidiram enfrentar os preconceitos e desenvolver uma escala adequada à cultura chinesa. Surgiu, assim a versão chinesa da Suicide Intent Scale (SIS), que foi testada com 36 pacientes e 592 outras pessoas. Essa escala verbal, para começar, tem duas boas características: os avaliadores concordam (avaliadores diferentes devem avaliar igual as pessoas) e ela é confiável: aplicada à mesma população produz os mesmos resultados. Analiticamente, há novidades: usando uma análise fatorial isolaram três fatores - precauções, planejamento e seriedade. Esses três fatores explicam 93% da variância. Havia uma correlação com sintomas de depressão, sugerindo que são fenômenos associados, mas diferentes. Os autores concluem que a escala tem utilidade para fazer uma triagem entre cidadãos de cultura chinesa.
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